WINNICOTT PROPONDO UMA REVOLUÇÃO NA PSICANÁLISE
"Estou pleiteando uma espécie de revolução em nosso trabalho.
Precisamos reexaminar o que estamos fazendo. Pode ser que, ao lidarmos com o
inconsciente reprimido, estejamos fazendo conluio com o paciente e com as
defesas estabelecidas. Ele precisa de nós, pois não pode fazer sozinho o
trabalho de auto-análise; alguém precisa ver e testemunhar as partes que entram
na composição do todo, um todo que não existe a não ser que seja visto de fora.
Com o tempo, talvez possamos chegar à conclusão que o fracasso frequente
de muitas excelentes análises tem a ver com a dissociação escondida no material
claramente relacionado com a repressão, que acontece como defesa numa pessoa
[só] aparentemente inteira."
(Winnicott, 1970/1971;
in Abram, Jan (org.) 2012/13: Donald
Winnicott Today, London: Routledge, pp. 312-313)
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